História da Fontana di Trevi em Roma

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fontana di trevi em roma

Um dos símbolos mais famosos da capital italiana, a Fontana di Trevi em Roma é um ponto turístico bastante adorado pelos visitantes, pois além de sua beleza, possui uma história riquíssima e interessante. Antes de visitá-la pessoalmente, confira a seguir um pouco mais sobre a história desse incrível monumento, um dos cartões-postais mais conhecidos da Europa.

Quando a Fontana di Trevi em Roma foi idealizada?

No ano de 1453, o então líder da Igreja Católica, papa Nicolau V, tomou a decisão de revitalizar a rede de canais que faziam parte do aqueduto Acqua Virgo, com o intuito de levar água límpida até Roma. Por essa razão, o Acqua Virgo foi trocado pelo Acqua Vergine, criando a estrutura necessária para que a Fontana di Trevi em Roma pudesse ser construída no futuro. Após essa substituição, o local permaneceu por quase dois séculos sem receber qualquer interferência. No entanto, em 1629, o papa Urbano VIII contratou o famoso escultor Gian Lorenzo Bernini para renovar a fonte e transformá-la na obra de arte que conhecemos nos dias de hoje. Com a morte de Urbano VIII, o projeto acabou sendo deixado de lado, mas mesmo sem concluir o trabalho, Bernini é tido como um dos principais responsáveis pelo resultado final da Fontana di Trevi em Roma. Diversos detalhes presentes no monumento são características comuns nas obras do escultor. Além disso, foi Bernini que optou por escolher a posição exata da fonte, bem em frente ao Palácio do Quirinal.

Fontana di Trevi em frente ao Palácio do Quirinal

Outro nome importante no processo de construção da fonte foi o arquiteto Nicola Salvi, selecionado para o projeto após um concurso patrocinado pelo papa Clemente XII. Segundo os historiadores, foi Salvi quem escolheu dar um ar mitológico ao monumento, representando uma carruagem em formato de concha, guiada por cavalos marinhos e Tritões. Porém, como o arquiteto faleceu antes do projeto ser concluído, ele foi substituído as pressas por Giuseppe Pannini, o qual finalmente conseguiu finalizar a Fontana di Trevi em Roma, já no ano de 1762.

A lenda por trás da fonte romana

De acordo com uma lenda antiga, em 19 a.C., um grupo de soldados romanos se encontrava com muita sede pois estavam há dias sem ter água para beber. Foi então que eles encontraram uma mulher jovem, que compadecida com a situação dos soldados, os levou até uma incrível fonte escondida de água cristalina, a qual ficava a cerca de 13 quilômetros de Roma.

Mais tarde, ao saber da história por seus soldados, o Imperador Augustus decidiu construir um aqueduto para transportar a água dessa fonte até a cidade, e chamou o projeto de Acqua Virgo, em português, “Águas Virgens”, uma homenagem à jovem que salvou a vida dos soldados romanos. Muito tempo depois, uma fonte foi construída no local em que o aqueduto terminava, onde há uma intersecção de três ruas. Por ter a forma de um trevo, graças a essa intersecção, a fonte foi nomeada de Fontana di Trevi, expressão que remete a “trívio”, ou seja, um cruzamento de três ruas.

Origem do mito das moedas na Fontana di Trevi em Roma

Em 1954, foi lançado no cinema o filme “A Fonte dos Desejos”, no qual três jovens norte-americanas viajam para a Itália e decidem jogar moedas na Fontana di Trevi, enquanto silenciosamente fazem pedidos para melhorar suas vidas. Logo em seguida, esses pedidos se tornam realidade, o que acabou reforçando a crença popular de que essa é uma fonte mágica, capaz de realizar feitos inimagináveis.

Cena do filme “A Fonte dos Desejos” de 1954

Com o tempo, o mito se tornou ainda mais elaborado, e há quem diga que, ao jogar uma moeda, a turista retornará para Roma algum dia, com duas moedas, irá encontrar o amor de sua vida, e com três moedas, irá se casar com esse grande amor. Também é recomendável jogar as moedas sempre de costas e com a mão direita. O número de pessoas que tentam a sorte na Fontana di Trevi em Roma e jogam moedas no monumento é tão expressivo que, a cada ano cerca de 1 milhão de dólares é retirado do local. Desde 2007, esse valor é revertido para instituições de caridade da região.

A fonte mais famosa do mundo

Para muitos, a Fontana di Trevi em Roma é a mais famosa do mundo, pois além de sua riqueza e importância histórica, o monumento também impressiona pela sua grandiosidade: são quase 26 metros de altura e 20 metros de largura, a maior em estrutura da capital italiana. Não por acaso, milhões de turistas visitam o local a cada ano, ansiosos por conferir de perto os pequenos detalhes que formam essa verdadeira obra de arte.

Estátua de Netuno na Fontana di Trevi, Roma

Um dos elementos que chamam mais atenção na Fontana di Trevi é a estátua de Netuno, o deus do mar segundo a mitologia romana, o qual está localizado bem no centro do monumento. Posicionado sobre uma concha em estilo de carruagem, o deus é transportado por cavalos-marinhos, um calmo e o outro selvagem, representando as duas condições em que é possível encontrar mar. Na fonte, é possível perceber a ilustração das forças da natureza, que influenciam diretamente na vida dos homens.

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A Fontana di Trevi na cultura popular

Além de aparecer em posição de destaque no longa “A Fonte dos Desejos”, a Fontana di Trevi em Roma já foi utilizada várias outras vezes como referência na cultura popular. Um exemplo marcante é o filme “La Dolce Vita”, de 1960, o qual conta com uma das cenas mais marcantes da história do cinema, gravada justamente na Fontana di Trevi. Nessa cena, que se tornou inesquecível, a personagem interpretada pela atriz Anita Ekberg entra dentro da fonte vestindo um belíssimo vestido preto, e convida o personagem de Marcello Mastroianni para se juntar a ela nessa aventura à luz do luar.

Clássica cena do filme “La Dolce Vita” de 1960

O impacto dessa cena foi tão grande que, nas décadas seguintes, diversas pessoas tentaram recriá-la, entrando na fonte com roupas parecidas ou não com as utilizadas no filme. Porém, isso é completamente proibido pelas autoridades italianas, e o desrespeito a essa regra pode render uma multa de até 500 euros. Outro longa metragem que utiliza o monumento como parte essencial da história é “Totòtruffa 62”, no qual o famoso comediante italiano Totò diverte ao público tentando vender a Fontana di Trevi de Roma para um turista. Na época, o filme contribuiu para a fonte ganhar popularidade como ponto turístico entre os próprios italianos. Também vale a pena destacar a presença da fonte no filme “A Heart and a Crown”, e no clipe da música de “Thank You For Loving Me”, da banda norte-americana Bon Jovi, lançada no ano de 2000 e com a direção de Wayne Isham.

Roma
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