Grandes mulheres que mudaram a história do mundo

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mulheres felizes juntas

No dia 8 de março é comemorado o Dia Internacional das Mulheres. Cada país tem seus ícones femininos, mulheres importantes que ajudaram a construir parte da história local. Mas você sabe de onde surgiu essa data comemorativa? E conhece quais são algumas das mulheres incríveis que fizeram - e fazem - parte da história mundial? Nesse post nós te contamos tudo isso!

Como surgiu o Dia Internacional da Mulher

A data de 8 de março vai muito além de mandar flores para as mulheres queridas em nossas vidas. A data é o símbolo do movimento de emancipação feminino na sociedade. Ela também serve como uma grande oportunidade de reflexão sobre o papel das mulheres na sociedade, a proteção e respeito de seus direitos e, também, uma forma de fortalecer a luta por direitos.

O século XX foi uma época e tanto para os direitos humanos e femininos. Fábricas nos EUA e Europa enfrentaram greves femininas, já que elas viviam em condições de trabalho muito piores que as dos homens. Em 1913, nos Estados Unidos, as mulheres já saíam às ruas protestando pelo direito de votar. Em 1917, um grupo de operárias russas se uniu em uma manifestação contra a fome e contra a I Guerra Mundial. Esse fato foi considerado um dos marcos iniciais para a Revolução Russa. Por isso, os soviéticos passaram a adotar o dia 8 de março como uma celebração da “mulher heróica e trabalhadora”.

Ao longo do tempo, inúmeros outros países passaram a celebrar a data com o mesmo intuito. Mas o Dia Internacional da Mulher só foi oficializado no calendário da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975. Nessa época, a Organização criou o Ano Internacional da Mulher e a Década da Mulher. Foi uma forma de celebrar as conquistas políticas e sociais femininas até então, além de levantar problemáticas que não tinham sido resolvidas, como a desigualdade de gênero e as condições de trabalho desiguais.

No Brasil, a luta por direitos femininos surgiu a partir no início do século XX e tinham pautas semelhantes às lutas de outros países: melhores condições de trabalho e direito ao voto. Na linha do tempo abaixo, veja marcos da luta feminista por direitos aqui no Brasil.

Grandes mulheres na história do mundo

Ao longo do tempo, mulheres incríveis se destacaram na história mundial. Seja por ser destaque na busca por direitos ou por quebrarem paradigmas de suas épocas, nós separamos grandes mulheres importantes na história mundial. Veja:

Grandes Mulheres: Marie Curie

Marie Curie é considerada uma das mulheres mais importantes da ciência. Vinda de uma família pobre, Curie se formou em física e matemática pela Universidade de Paris. Como cientista, ela passou meses em seu laboratório testando diferentes materiais.

Encantou-se pela radiação ao descobrir os elementos químicos polônio e rádio. Ao longo da sua vida, continuou estudando sobre a radiação e mantinha até mesmo um pedaço de urânio ao lado de sua cama. Por estar cercada de materiais radioativos, Marie Curie morreu vítima de seus estudos, já que, num primeiro momento, não sabia que manipular objetos radioativos poderia levá-la à morte, em 1936, por anemia aplástica decorrente de uma leucemia.

Marie Curie ainda foi a primeira e única mulher a ganhar duas vezes um Prêmio Nobel - um de química e outro de física.

Se você estiver fazendo um intercâmbio em Berlim, por exemplo, poderá tirar um tempinho para visitar Varsóvia, na Polônia. A cidade tem o Maria Skłodowska-Curie Museum, um museu dedicado à cientista.

Grandes Mulheres: Ada Lovelace

Ada Lovelace não é famosa somente por ser filha de Lord Byron, um dos escritores mais influentes da Inglaterra no século XIX. Ada é uma grande mulher por ser considerada a primeira programadora do mundo!

Ao traduzir os trabalhos de Charles Babbage, que inventou o primeiro computador genérico (o Analytic Machine), acabou percebendo o potencial da máquina. Por isso, em suas anotações, Ada Lovelace criou um algoritmo que seria capaz de calcular números complexos. Dessa forma, ela escreveu o primeiro programa de computador do mundo!

Se você estiver fazendo um intercâmbio em Londres, visite o Science Museum. Por lá é possível conhecer um pouquinho mais de sua história em uma exibição dedicada a ela!

Grandes mulheres: Joana D’Arc

Joana D’Arc é um das mulheres mais importantes da França. A garota camponesa tinha visões desde os 13 anos de idade. Por isso, era considerada uma profetisa da época. Ela falava que havia recebido uma missão do divino: precisava salvar a França.

Para isso, aos 15 anos, Joana D’Arc vestiu-se como homem, cortou seu cabelo e entrou para o exército. A garota seguiu com eles para tentar retomar a cidade de Orleans durante a Guerra dos Cem Anos. A tropa venceu a batalha e há quem diga que ela comandou todo o exército. Seus conselhos eram aceitos como mensagens do divino.

Em uma de outras batalhas na qual participou, Joana D’Arc acabou capturada por ingleses e levada a julgamento. Todas as acusações eram sobre questões religiosas. Levaram em conta até o fato de usar roupas masculinas. Por fim, Joana D’Arc foi levada para a fogueira pelos soldados da inquisição. Anos mais tarde ela foi considerada inocente e, cinco séculos depois de sua morte, tornou-se santa pela Igreja Católica.

Ao fazer um intercâmbio em Paris, por exemplo, você poderá encontrar por toda a cidade referências à jovem que se tornou o grande símbolo de heroísmo da França. Uma estátua em sua homenagem foi erguida bem próxima ao Museu do Louvre.

Grandes Mulheres: Rosa Parks

A costureira Rosa Parks se tornou um grande símbolo da luta por direitos civis nos Estados Unidos durante a década de 1960. Naquela época, em Montgomery - Alabama, os negros deveriam andar em lugares reservados nos ônibus para não se misturarem com brancos. Parks se recusou a ceder seu lugar quando o ônibus lotou e acabou sendo presa.

Não somente depois de ser presa, mas muito antes, Rosa Parks já era uma grande ativista a favor de igualdade de direitos civis nos Estados Unidos e se tornou um nome símbolo dessa luta.

Seu ativismo continuou após mudar para Detroit, cidade que permaneceu até morrer. Por lá, atuou pela integração racial na cidade, além de ter um instituto que ajudou no desenvolvimento de jovens de todas as etnias.

No Rosa & Raymond Parks Institute for Self Development, em Detroit, você poderá conhecer um pouco da trajetória dessa mulher incrível! Você pode chegar facilmente à cidade ao escolher um intercâmbio em Chicago, por exemplo.

Grandes Mulheres: Carmen Miranda

A cantora nascida em Marco de Canaveses, Portugal, se tornou um grande símbolo da brasilidade do século XX. Logo após nascer, seus pais migraram para o Rio de Janeiro. Quando jovem, Carmen Miranda acabou ficando muito próxima do universo musical da cidade e se tornou a principal intérprete brasileira.

Com um sucesso gigantesco, a cantora foi projetada para a carreira internacional. Após ver sua apresentação no Cassino da Urca, no Rio de Janeiro, um dos maiores produtores da Broadway ofereceu a ela um contrato para se apresentar em Nova York.

A partir daí, sua carreira deslanchou de vez! Carmen se tornou uma das mulheres mais importantes de Hollywood, sendo a mulher mais bem paga dos Estados Unidos. Seu estilo de roupas estampadas virou moda em vitrines de Los Angeles e Paris.

Ao fazer um intercâmbio em Portugal, você poderá fazer um passeio na cidade em que Carmen nasceu. Por lá, você poderá visitar um museu que relembra sua história e sua importância para o cenário artístico mundial.

Grandes Mulheres: Evita Peron

Mais uma mulher incrível da lista! Eva Perón foi filha da amante de um fazendeiro argentino. Quando adulta, ela se tornou uma grande atriz do rádio e fez uma carreira impressionante. Em 1944, conhece Juan Perón que, no ano seguinte, foi preso por militares descontentes com sua visão política. Com isso, Evita organizou comícios populares para pressionar as autoridades a libertar Juan. A partir disso, Evita começou a se destacar no cenário político.

Casou-se com Juan Perón em 1945 e, como Primeira Dama, acabou se tornando uma espécie de líder espiritual da Argentina. Foi considerada a mãe dos pobres graças às suas intenções de tirar as pessoas da pobreza. Evita Perón permanece na mentalidade do povo como aquela que olhou para os oprimidos argentinos.

Além disso, Evita deixou inúmeros escritos, pensamentos e, principalmente, sua autobiografia. Esses textos tinham visões consideradas bastante progressistas para a época. Eles serviram, com grande valor, para possibilitar caminhos na afirmação das mulheres argentinas, especialmente no mundo político.

Evita morreu aos 33 anos de idade, em 1952, após sofrer com um câncer cervical. Após a morte, seu corpo foi embalsamado e roubado por militares. Ele foi escondido na Itália e, depois, Espanha. Somente em 1976 é que o corpo foi levado de volta para Buenos Aires.

Ao longo de toda a capital Argentina é possível encontrar estátuas e monumentos em homenagem à Evita Perón. Há, também, um museu dedicado à sua história. O Museu Evita conta com peças de vestuário, artigos pessoais, escritos, condecorações e inúmeros outros elementos de sua vida. Assim, ao fazer um intercâmbio em Buenos Aires, você poderá ter a chance de mergulhar nos diferentes momentos da vida de Evita e conhecer a história de uma das mulheres mais importantes da Argentina.

Grandes Mulheres: Bertha Lutz

Bertha Lutz foi uma das mulheres incríveis da história brasileira. Ela foi uma das figuras mais significativas da luta pelos direitos femininos no Brasil e, também, pela educação no século XX. Formada em Ciências Naturais pela Universidade de Sorbonne (1918) e, mais tarde, formou-se em Direito (1933) pela Faculdade do Rio de Janeiro.

Já no começo dos anos XX Bertha Lutz se perguntava o porquê de mulheres não participarem da política no Brasil. Assim, ainda em 1919, fundou a Liga pela Emancipação Intelectual da Mulher, a qual lutava pelo direito ao voto feminino.

Bertha não foi a primeira mulher a levantar os ideais de voto feminino no Brasil. Houve uma geração antes dela. Das primeiras sufragistas brasileiras até Bertha foram quase 40 anos. Mas quase nenhuma teve tamanha importância quanto ela. Ao longo do tempo ela se destacou representando o Brasil em diversas conferências mundiais que lutavam pelo direito ao voto.

Com a Nova República de Getúlio Vargas, Bertha e suas colaboradoras pressionaram os bastidores da política para conseguir coisas importantes, como a não discriminação por sexo e estado civil nas carreiras públicas, licença-maternidade e igualdade salarial.

Bertha Lutz continuou sua luta até o fim da vida, quando em 1975, com 81 anos, representou o Brasil na Conferência Mundial sobre o Ano Internacional da Mulher.

Grandes Mulheres: Anita Garibaldi

Outra brasileira na lista é Anita Garibaldi. Muitos falam que sua história daria um belo filme de ação! Nascida em Laguna, Santa Catarina, quando jovem, Aninha tinha um temperamento forte e espírito livre. Na tentativa de colocar a menina nos eixos, sua mãe arranjou um casamento para a filha, que tinha apenas 14 anos. Quatro anos depois, seu marido a abandona para lutar contra a invasão dos Farrapos ao se alistar no exército imperial, que ameaçava invadir o atual estado de Santa Catarina.

Em 1939 a vida de Aninha toma um revés com apenas 20 anos. Nessa época, ela conheceu Giuseppe Garibaldi, um soldado da Revolução Farroupilha. Foi amor à primeira vista! A partir disso, ela começou a ser chamada de Anita, já que Giuseppe não conseguia pronunciar seu nome corretamente.

Depois de um mês desse encontro, Anita decide abandonar sua família e seguir com as tropas de Garibaldi. Ao longo do tempo, ela se mostrou com os mesmos ideais republicanos de Garibaldi.

Durante as batalhas, Anita pegava em armas e ajudava a defender as tropas, o que a transformou em uma grande guerrilheira. Na Europa, Anita luta contra tropas francesas e austríacas que tentaram invadir Roma, em 1849. Roma se rendeu e os franceses saíram vitoriosos.

Anita foi junto de Garibaldi em outras batalhas, mas faleceu em meio a uma delas, grávida, após sofrer por malária. Tudo isso com apenas 27 anos. Essa grande mulher é considerada uma heroína em dois países. No Brasil e na Itália.

Em Roma há um monumento em sua homenagem. É nele, também, onde seus restos mortais também se encontram. Você pode visitar essa estátua durante seu intercâmbio em Roma!

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