O aparecimento do coronavírus, no início de janeiro de 2020, tem deixado viajantes e intercambistas em alerta sobre como evitar o contágio. Para você que vai fazer um intercâmbio ou vai viajar para o exterior, separamos algumas informações a respeito do vírus e dicas de como se prevenir do contágio.
Em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu um alerta de vários casos de pneumonia em Wuahn, na China. Foi identificado que o vírus 2019-nCoV era o causador desses casos de pneumonia no país.
Os coronavírus são uma grande família de vírus que atingem o sistema respiratório e podem causar doenças que variam desde um resfriado simples até doenças mais graves, como a SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e a MERS (Síndrome Respiratória do Oriente Médio). Essas síndromes são causadas por diferentes tipos do vírus corona e foram transmitidos por gatos selvagens e por dromedários, respectivamente.
O vírus 2019-nCoV ainda não tem uma origem, de fato. Entretanto, acredita-se que a fonte dessa variação do vírus tenha sido um mercado de frutos do mar e animais vivos da cidade de Wuhan.
O novo coronavírus é transmitido pelo ar, pelo toque ou pelo contato com objetos que estiveram em contato com boca, nariz ou olhos. No geral, a principal forma de transmissão do coronavírus se dá a partir do contato próximo, de pessoa para pessoa. Assim, ela pode ocorrer a partir do contato com gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro ou toques como aperto de mão.
O período de incubação do vírus é entre 2 a 14 dias. A Sociedade Brasileira de Infectologia informou que há casos que não apresentam sintomas. Há, também, outros casos em que há infecções das vias aéreas superiores, fazendo com que a doença tenha sintomas semelhantes a um resfriado (febre, coriza e dificuldade de respirar). Em casos mais graves, o paciente pode ter pneumonia e insuficiência respiratória aguda, bem como infiltrações nos pulmões ou insuficiência renal.
Apesar disso, a identificação do coronavírus só pode ser feita por meio de exames após a coleta de materiais respiratórios do paciente. Não existe um tratamento específico para as infecções pelo coronavírus humano. mas o indicado é repousar e beber bastante água, além de medicamentos para aliviar a dor e a febre.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já declarou que o vírus se trata de uma emergência de saúde pública internacional. Isso significa que o novo vírus está sendo monitorado constantemente e que há diversas medidas sendo tomadas em todo o mundo.
O Ministério da Saúde e a Anvisa, aqui no Brasil, por exemplo, já ativaram um centro de operações de emergência para monitorar os possíveis casos suspeitos. Portos, aeroportos e fronteiras também estão sendo monitorados.
Países como Estados Unidos já ordenaram que os passageiros que cheguem de voos diretos ou de conexão a partir de Wuhan passem por uma triagem, bem como estão negando a entrada de qualquer estrangeiro que tenha viajado à China. Outros países como Reino Unido e Itália vão monitorar os voos a partir de Wuhan. A própria China, por exemplo, construiu um hospital em Wuhan com mais de mil leitos destinados aos cuidados de pessoas infectados.
Já a Nova Zelândia, por exemplo, anunciou que vai proibir a entrada de estrangeiros vindos da China. Os cidadãos e residentes permanentes da Nova Zelândia vão poder entrar no país, mas ficarão isolados por 14 dias a partir da entrada no país. A Austrália proibiu a entrada de estrangeiros que saem da China e os cidadãos que estão voltando para casa também vão ficar isolados por 14 dias.
Por enquanto, a única recomendação das autoridades como o Ministério da Saúde e da OMS é que viagens à China sejam evitadas, especialmente para a cidade de Wuhan, que está em quarentena para evitar que o coronavírus se espalhe.
Para outros destinos, não há nenhuma recomendação ou proibição. Portanto, não há com o que se preocupar! Seu intercâmbio pode continuar da mesma forma. O mais importante é tomar precauções para não seja contagiado com o vírus.
A OMS não recomenda nenhuma medida específica para que o viajante se proteja do coronavírus. Entretanto, como medidas protetoras gerais, a OMS recomenda lavar bem e frequentemente as mãos com água, sabão e álcool em gel; cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir; evitar o contato próximo com quem tiver febre e tosse e manter os ambientes ventilados.
O uso de máscaras respiratórias também são indicadas, mas não evitam 100% do contágio, já que os vírus podem se espalhar pelo corpo por meio das extremidades ou pelos olhos. As máscaras cirúrgicas ou modelo N95 (com proteção nos dois sentidos) são as mais recomendadas.
Mesmo que você não vá viajar para um país que com risco iminente de contágio pelo novo coronavírus ou com casos confirmados, um dos passos mais importantes durante o planejamento de seu intercâmbio é a contratação de um seguro de saúde internacional.
Escolher o seguro correto vai depender do seu destino, visto que cada país tem diferentes regras para isso. Assim, é importante estar atento para que não se adquira um seguro errado ou com uma cobertura menor que a exigida.
Escolher o seguro correto vai muito além de se preocupar com um possível contágio pelo coronavírus, mas é um requisito essencial para que o estudante consiga entrar em alguns países, como a Irlanda, Reino Unido, Austrália e países da Europa que fazem parte do Tratado de Schengen. Além disso, é importante ter um seguro saúde internacional para que o intercambista não seja pego de surpresa por algum acidente ou qualquer problema de saúde enquanto estiver no exterior. Como estrangeiros, o estudante não tem direito ao sistema de saúde gratuito do país de destino e, muitas vezes, as os preços de consultas e atendimentos particulares são altíssimos.
Portanto, contratar um seguro saúde é mais do que uma prevenção, mas sim uma necessidade! A Optima Intercâmbio tem os melhores seguros internacionais para você ficar atento à sua saúde durante seus estudos no exterior! Ao fazer um intercâmbio com a Optima você terá a garantia de um atendimento único e serviços de qualidade e confiança!
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